I wanted to be a writer, that's all. I wanted to write about it all. Everything that happens in a moment. The way the flowers looked when you carried them in your arms. This towel, how it smells, how it feels, this thread. All our feelings, yours and mine. The history of it, who we once were. Everything in the world. Everything all mixed up, like it's all mixed up now. And I failed. I failed. No matter what you start with it ends up being so much less. Sheer fucking pride and stupidity.

Oh we wanted everything, don't we?

[Richard Brown - The Hours]

sábado, 23 de julho de 2011

Bom dia meu amor!

Como sobreviver sentindo demais? Amando, sofrendo e enlouquecendo demais. Longos dias, longos além do que posso agüentar, me arrasto, entranho-me em pensamentos inúteis e fúteis para tentar passar despercebido. Porque a existência perde todo seu sentido depois do amor? Brigar, amar e brigar, destratar sem querer. Perder o controle e descontar o ódio de não te ter. Onde é que fui parar? Onde está minha razão que não me pertence mais?! Morrer seria fácil, bravos são os que resistem. A mais pura prova de amor é aguentar ser o pó que se transformará em ouro, é acreditar no futuro. Sonhar em acordar com as palavras mais simples que salvarão minha vida. Palavras que me fazem continuar de pé, me arrastam até o momento em que poderei ouvi-las todos os dias, palavras não pensadas, simplesmente sussurradas em um gesto corriqueiro com o corpo ainda dominado pelo sono, as palavras mais lindas em sua voz grave: Bom dia meu amor! É disso que eu preciso, acordar nos seu braços pelo resto da minha vida. E assim estarei salva, longe desses desesperos e pesadelos, longe do terror e insanidade que me cercam, longe dos perigos do mundo. Elevados e seguros, por um simples ‘bom dia’. 

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